Crônica "pescada" no Blog do Xico Sá      Uma  semana infame para as damas e cavalheiros solitários. Que massacre. O  romantismo como pacote de bugigangas: celulares, ipads, jantares finos,  viagens, auto-ajuda, dvds. De Armani ao camelô, só se vendeu o amor. A ditatura dos pombinhos, a felicidade em suaves prestações, sem juros. Mas com o   risco de tomar um pé na bunda antes de liquidar a fatura do cartão de crédito. O  maldito cupido de vitrine flechando os casais passantes, a cidade como  um grande canteiro de baldes de flores. E você ainda com aquela  obrigação muito romântica de uma baita performance na cama, mesmo depois  de uma década de acasalamento. Como disse o Chaves ao Palocci, “fuerza,  fuerza, camarada!” A  amiga B. desde ontem estava em pânico. Sozinha, odeia a efeméride  pombilínea, blasfema aquelas obviedades todas, fala da hipocrisia etc.  Mas o que a faz mais puta ainda é o almoço de amanhã, em plena data, o  enrosco –verdadeiro ou falso- dos casais, dia e...